
Hoje apetece-me falar dos “grandes”, vou divagar a minha percepção das “coisas” em relação ao governo.
Manuela Ferreira Leite, afirmou não precisar de férias, porque já as gozou.
Temos a Manuela Ferreira Leite a concorrer a Primeiro Ministro, uma determinadíssima economista que diz em público: “Enquanto o Estado fizer tudo, o país não vai crescer”. Fantástica observação, extraordinária frase. Vai ficar para a posteridade. Parece que os portugueses têm tudo feitinho pelo governo central, só nós é que não conseguimos enxergar nadinha.
Então será verdade que o Estado faz tudo e não deixa nada para os privados? Será mesmo que não existe “Privado” em Portugal? Estará Manuela Ferreira Leite a pensar governar o país somente com uma economia privada? Até nos parece que o estado vai “fechar portas” para obrigar Portugal a trabalhar.
Podemos fazer uma breve análise às áreas em que o estado intervém e descobrimos o seguinte: educação, saúde, defesa e participações, directamente ou indirectamente (através de empresas públicas), em empresas nacionais como a EDP, Caixa Geral de Depósitos…etc.
Como podem ver nada de mais, nas primeiras o estado “brinca” à educação (tira, tira, tira), “brinca” à saúde e (obriga, obriga, obriga) a trabalhar de sol a sol, na defesa (investe, investe, investe) para a “guerra de ultramar”, esquece-se é que isso já foi há muito. Trauma de guerra.
Ora parece-me que a Manuela Ferreira Leite, anda a dizer entrelinhas que se ganhar vai privatizar, privatizar, privatizar e sabem o quê? Educação, saúde e segurança. Vamos entrar num regime de Neoliberalismo em que o privado vai dar cabo do “trabalhador”. O estado lava as mãos, descansa, reduz o peso na economia e faz férias no sul de Espanha. Será disto que precisamos?
Parece-me que se isto acontecer, entramos numa do salve-se quem puder, ou melhor quem for rico.
Vou pensar se valerá a pena analisar o que anda a fazer Sócrates.