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A "Cambra" não paga...

Quinta-feira, 28.12.06

Mais uma vez se contesta o incumprimento da nossa “Cambra” e desta vez de forma menos clara e objectiva. Como pode um vereador, neste caso “Celestino Portela” responsável pelas finanças da “Cambra”, justificar o não pagamento dos vencimentos aos professores das Actividades Extra Curriculares, referindo que não se paga porque o Estado é o “patrão”, ou seja é de lá que tem de vir o dinheiro. Para quê começar uma actividade sem primeiro ter todas as infra-estruturas, quer físicas quer económicas tratadas para que tudo decorra com a normalidade que todos desejam? Eu mais uma vez venho a este blog, salientar a prepotência do executivo, que só olha para si mesmo. Gostava de ver todos os vereadores sem vencimento durante quatro meses, gostava de os ver pagar para trabalhar. Esta situação é lamentável, não é admissível ter uma equipa de professores a trabalharem completamente de graça. Melhor ainda é a “Cambra” salientar sem problema algum, que irá efectuar os pagamentos de apenas Setembro e Outubro, afinal quanto tempo trabalharam esses professores? Não bastará o sacrifício de andarem com o seu carro de escola em escola a “aturar” uns pirralhos que ficam por ali, porque os pais não os querem aturar? Não bastará o sacrifício de terem um horário ingrato e receberem apenas as míseras horas que trabalham, sem direito a nenhum subsídio para outros gastos? Razão maior para respeitarmos estes trabalhadores não há, eles lutam por um emprego parecido com o que perspectivaram  ter quando terminaram o seu curso e agora oferecem-lhes um que pouco tem de parecido com o que idealizaram. Portugal deixa estudar toda a gente, sem discriminação, de facto não nos podemos queixar, mas depois deixa os sonhos de quem se sacrificou irem pela ribeira do destino, sem dó nem piedade.

“Há vários outros factores burocráticos que obrigam a estes atrasos, como, por exemplo, as questões relacionadas com a colocação de professores”. Segundo o vereador, são vários os docentes que acabam por desistir da prestação deste serviço por terem sido colocados em escolas afastadas da região. “Esses professores têm de ser substituídos, o que obriga a processos burocráticos que em regra são demorados”.

Nunca vi tamanha (in)justificação, gostava mesmo de saber que processos burocráticos tão complicados se têm de efectuar para pagar a um empregado.

Tanta pressa em implementar este projecto, a Sra. Ministra quase a exigir que todas as escolas resolvessem fosse de que maneira fosse os seus problemas, o importante era começar. Agora gostava de a ver pedir celeridade também para pagar.

Já a 24 de Junho ouvíamos a Ministra dizer: “Segundo Maria de Lurdes Rodrigues, as instalações também não são o mais importante, para ela o importante é enriquecer o currículo, nem que seja no papel, se as crianças vão receber aulas de enriquecimento curricular dentro da sala, na cantina ou mesmo no hall de entrada, pouco lhe interessa, para ela o importante é que as escolas ofereçam todas as actividades extra curriculares.” Eu acrescentaria que também não importa se os professores irão ser pagos ou não, o importante é oferecer todas as actividades a que os alunos têm direito.

Bom Ano Novo e que a vida vos sorria!

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