
Mais uma história feliz, o rio Uíma tão falado em épocas transactas de poluição, aterros nas suas margens, descargas lamacentas que levaram a Associação Ambientalista e Cultural Amigos do Uíma a protestar fortemente contra as entidades competentes, que mais pareciam estar de férias em relação ao Ambiente, como se mostram estar no momento, basta para isso pensarmos na Ribeira da Lage.
“- Ou todos os "cérebros bem pensantes" do espectro político concelhio não querem saber nem discutir Ambiente…”
“- Ou então, TODA A CLASSE POLÍTICA E MÁXIMOS RESPONSÁVEIS AUTÁRQUICOS não têm sequer uma mínima ideia do que é uma política sustentada ou política ambiental.”
Duas frases que nos dizem muito e que deveriam dizer também à classe política que gere os interesses das populações, o bem-estar das mesmas e a harmonia/equilíbrio em que devemos “crescer”.
Felizmente hoje, podemos falar deste rio com mais alegria, basta para isso mantermos vivas as lontras que escolheram para seu habitat o rio Uíma, só espero que nenhum cérebro bem pensante se lembre de estragar tudo e faça uma descarga de poluição e mate as lontras, que já fazem parte da família do rio.
Diariamente, sobretudo à noite, são muitos os populares que param nas imediações do rio, aguardando pacientemente que elas se mostrem, quando procuram alimento. E, ao contrário do que acontecia nos primeiros dias em que o caso foi conhecido, as lontras já não se escondem tanto quando avistam humanos, até porque os populares foram aprendendo algumas regras, como a de não fazer ruído.
Que sejam elas a ensinar toda a classe política e não só a fazerem uma política sustentada ou política ambiental verdadeira.