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Aborto?

Sábado, 04.11.06

Sou de facto contra o ABORTO, mas deixemo-nos de hipocrisias e falemos de situações reais, o aborto é uma situação real. A pedido deste blog, venho falar um pouco sobre este assunto que desde já lamento não dominar dentro de uma perspectiva política, mas apenas social. Referenciar um tema como este é quase como tentar influenciar a opinião pública. Todos nós sabemos que a realidade é outra, que o país tem um elevado número de mães solteiras que o governo não apoia, que temos adolescentes a abortar por falta de apoios do estado, que as realidades são mais cruéis do que o imaginado pelo senso comum. Para quê um referendo, quando uma grande percentagem de "pessoas" que estão inseridas neste contexto social, não pode votar! Manipulação é o que chamo a estes debates televisivos, são factores relevantes para o esclarecimento ou aumento de dúvidas dos cidadãos. Quando ouvimos falar uma associação que defende o aborto, até concordamos com ela, mas de repente ouvimos falar os que defendem a vida e também concordamos com ela, afinal quando haverá tempo para ouvirmos os que se socorreram/em do aborto? Este tema é discutível, e para isso deixo o meu apelo, respeitemos as opiniões de cada um. Quanto a mim a lei está bem, dando a oportunidade de abortar até ás 24 semanas segundo o regime jurídico em vigor, como por exemplo, sendo uma criança deficiente, ou fruto de uma violação, mas, não podemos dizer que somos contra o aborto porque se está a matar um ser humano, isso não concordo, afinal o deficiente e o fruto de uma violação não são a morte de um ser humano? Como disse acima, não domino politicamente este assunto, mas para a minha “pobre” instrução científica relativamente ao assunto, acrescento, o aborto está a ser nada mais nada menos que uma questão politica, em detrimento da questão social, quanto a mim de maior importância.

Deixo-vos um pequeno texto de interpretação “maligna” mas de um interesse excelente para quem gosta de esmiuçar o que um escritor gosta de dizer nas entrelinhas.

 

“Não caberia na cabeça de ninguém colocar em referendo uma lei estúpida que mandasse para a cadeia quem passasse por uma localidade com 50 mil habitantes, mesmo que seja uma cidade em que todos os portugueses lá pudessem vir a passar mais tarde ou mais cedo, por querer ou sem querer. Logicamente, porque a maioria dos eleitores teria enorme dificuldade em perceber a realidade local, ficando desse modo vulnerável à opinião de terceiros, o que afectaria o seu sentido de voto ou o mais provável, poderia mesmo levá-lo a não votar.

Na última campanha eleitoral para as eleições legislativas o tema “Aborto” foi posto em cima da mesa pelos partidos ditos de esquerda, de uma forma que parecia que esse era o único problema que em Portugal merecia ser discutido. Percebendo-se na altura, que seria uma questão de tempo o que nos separava de uma decisão sobre a matéria.

A solução referendo é francamente um erro, pois este é um tema que diz directamente respeito a uma franja muito pequena da população, alguma dela nem sequer tem idade para votar o que faz com que haja uma enorme probabilidade da abstenção ser superior a 50% para além do facto da maioria dos eleitores ir votar baseado nas suas convicções políticas e/ou religiosas e não segundo uma reflexão séria e objectiva sobre o tema.

Ou seja, corre-se o risco da lei não ser alterada e uma qualquer jovem com 13 anos, numa qualquer “festa”, encontrar o seu príncipe encantado, descobrir a sua sexualidade, engravidar ... e depois lá vai ter que encontrar, sozinha, por sua conta e risco, a solução para proceder à interrupção voluntária da gravidez ... colocando em risco a sua própria vida e habilitando-se ainda a ir parar à cadeia por ser considerada uma criminosa ... ( neste caso é matar um ser humano, mas se a adolescente descobrisse que o bebé era deficiente poderia abortá-lo dentro da lei, sem ser criminosa e já não estava a matar um ser humano….deixemo-nos de hipocrisias.)

Para os que dizem não ao aborto, justificando com os custos para o Estado, deixo a pergunta:

- Quanto custa ao Estado, uma gravidez, mais, uma gravidez indesejada? ... E um filho indesejado, quanto pode vir a custar?

Para além das despesas que o Estado suporta em apoio clínico e social durante a gravidez, temos que considerar que obrigar uma mulher a ter um filho que não deseja, por qualquer que seja o motivo, pode criar graves sequelas na mãe e no filho ... nascendo desse modo um poço sem fundo de despesas para todos nós ...”

Não seria mais sensato apoiar as mães a terem os filhos evitando assim o aborto e se não é desejado, se não o quer, porque esta é a realidade em muitos e muitos casos, porque não facilitar a adopção à nascença? Dar a possibilidade daquelas mães poderem deixar de pensar no aborto e solucionarem o problema dando uma melhor e mais justa vida aquele ser humano. Fala-se tanto de barrigas de aluguer, então seria também um crime “dar” o filho para este ter um futuro? Cada caso é um caso e termino dizendo que respeito cada opinião, cada pensamento e cada coração.

 

“2-A despenalização do aborto colide com o disposto no artº 24º da Constituição da República Portuguesa (CRP)?

Não, não colide. O artº 24º da CRP (“Direito à vida”), no seu nº1, determina “1. A vida humana é inviolável.” (inviolável só para o que interessa) Face à Constituição o direito à vida abrange o direito de não ser privado da vida (implicando, por exemplo, a proibição da pena de morte e a punição do homicídio),(matar o ser que à partida vai nascer deficiente já não é homicidio) o direito à protecção e ao auxílio contra a ameaça ou perigo de morte, e o direito à sobrevivência, (os que nascem para passar fome e serem abandonados não constam na lei) ou seja o direito a viver com dignidade (qual dignidade?) (nomeadamente direito ao trabalho, direito à protecção social, direito à habitação).” ( que direitos são estes que só são direitos para alguns?)

 

Quem se quiser dar ao trabalho de ler a Constituição da República Portuguesa, vai encontrar tanta coisa que não passa de lei no papel.

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Os roubos nas escolas

Sábado, 04.11.06
Secundária José Estêvão:
Alunos roubados na escola
 
“Foi furtado um saco com os valores dos alunos de uma aula de Educação Física da Escola Secundária José Estêvão, de Aveiro, durante a manhã de ontem, que se encontrava numa gaveta fechada à chave.
 Carteiras de documentos, telemóveis, pequenas quantias em dinheiro, e pelo menos uma máquina fotográfica, encontravam-se dentro do saco de valores. Os valores deixaram de ficar no balneário, por razões de segurança, e até ontem o sistema era seguro. Antes de seguirem para a aula, deixavam os valores num saco que era depositado numa gaveta. Quando voltaram da aula e se dirigiram para recuperar as suas coisas, detectaram que tinham sido furtadas. A gaveta que estava fechada foi arrombada e o saco com os valores desapareceu. O presidente do conselho Executivo, Alcino Carvalho, não adiantou pormenores ao Diário de Aveiro sobre o furto, preferindo «aguardar pela investigação policial» que se encontra sob a responsabilidade da Investigação Criminal em conjunto com os elementos da Escola Segura. Segundo o Comissário Sérgio Loureiro a PSP está a tentar apurar em conjunto com o Conselho Executivo da escola, as circunstâncias em que ocorreu o furto, assim como detectar os responsáveis. Poderão colocar-se duas possibilidades, quanto à autoria do furto. Será alguém do exterior da escola ou do interior. Poderá ser mais provável a segunda hipótese dado que as entradas no estabelecimento são controladas.”J.P.
 
De facto começamos a ler diariamente notícias que nos mostram como está o sistema educativo em Portugal. Não quero com tudo isto culpabilizar, professores, executivos, ou mesmo sistema central, mas sim impor culpas nos encarregados de educação destas crianças e jovens que serão os futuros homens do amanhã. É de constatar frequentemente este tipo de situações nas escolas, os pequenos furtos levam aos grandes roubos. É claro que foi feito por alunos da escola, alunos estes que conhecem bem o funcionamento do sistema interno do estabelecimento de ensino, que conhecem bem cada canto do edifício. São estas ditas “pessoas” que estamos a educar todos os dias. Escrevo este pequeno artigo, como forma de alertar os pais para a sociedade que estamos a criar, alertar para um maior cuidado a ter, responsabilizando os filhos pelos seus actos. Precisamos melhorar o sistema educativo e ao mesmo tempo exigir dos que o frequentam uma maior disciplina, um maior respeito e uma maior responsabilidade. Quando a escola passa a local de roubo, de má educação, de desrespeito pelos mais velhos, de local onde se pode fazer de tudo, como fumar, beber, praticar actos menos próprios para o local, digamos que nos excedemos. Vamos exigir dos p+professores, do sistema educativo, dos que trabalham diariamente com esta geração, uma maior vigilância, um maior cuidado e uma denúncia mais frequente. As nossas crianças precisam ser controladas, e não excessivamente mimadas. Para isto a responsabilidade terá de ser intrínseca ao desenvolvimento social, harmonioso e psíquico de cada ser humano. Não pensem que por se ser criança pode-se fazer de tudo. Pais, acordem para a realidade, "o mundo está a ficar perdido” e são vocês quem o diz diariamente.
Bom fim-de-semana.

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